Vozes historicamente silenciadas encontram, em Mulheres quilombolas, espaço para compartilhar saberes a partir de suas perspectivas, como faziam nossos ancestrais reunidos em torno do fogo, no ritual de transmissão e perpetuação de conhecimentos basilares para a comunidade. As autoras trazem para a roda uma diversidade de pautas em geral invisibilizadas na sociedade, contribuindo com suas visões de mundo, seus conhecimentos acadêmicos e suas experiências de vida para abrir novas possibilidades de debate. Assumindo o lugar de guardiãs dos saberes ancestrais, de lideranças políticas, de mulheres racializadas na sociedade, expõem em suas reflexões os muitos atravessamentos que a discussão em torno do que é ser mulher quilombola abarca. Para além da pauta identitária, como protagonistas de suas próprias histórias, as autoras denunciam os muitos percalços enfrentados pela população quilombola - que existe (e resiste) em torno de quatro mil comunidades em quase toda a extensão do Brasil -, lamentavelmente pouco divulgados e discutidos na mídia e em nossos círculos sociais. Uma oportunidade privilegiada de estabelecermos diálogo com uma epistemologia e uma realidade social em geral pouco conhecida, com uma Outridade ainda silenciada.
Um livro do Selo Sueli Carneiro, coordenado por Djamila Ribeiro.
Organizador(a): Selma dos Santos Dealdina
ISBN13: 9786587113180
Edição: 1ª
Número de páginas: 168
Acabamento: brochura
Formato: 14 x 21 cm
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O livro na imprensa:
Portal CNN no Plural (25/11/2022): "Mulheres Quilombolas: livro reforça a importância da representatividade"